quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

' H - bio

Também chamado de diesel verde, o H-BIO é um diesel que utiliza fontes renováveis na sua composição (óleos vegetais como o de mamona, girassol, soja, ou dendê), mas tem as características físico-químicas finais semelhantes às do óleo diesel mineral. O H-BIO não é capaz de reduzir as emissões dos veículos diesel, mas é renovável e tem ciclo fechado de emissões dos gases de efeito estufa. Entretanto, produz menos óxidos de enxofre, que provocam chuvas ácidas. O H-BIO é um processo desenvolvido e patenteado pela Petrobras (PETRÓLEO BRASILEIRO S/A), constituído pela adição de 10 a 20% de óleo vegetal ou gordura animal ao óleo diesel antes de sua passagem pelas unidades de hidrotratamento nas refinarias, processo normalmente usado para reduzir o teor de enxofre do óleo diesel. Nesse processo, os triglicerídeos, principais constituintes de óleos vegetais e gorduras animais, sofrem hidrogenólise (decomposição por hidrogênio). A reação ocorre em elevada pressão e temperatura, com a presença de catalisador metálico. O processo H-BIO produz n-parafinas (hidrocarbonetos lineares saturados) idênticos aos principais constituintes do óleo diesel mineral, além de propano. Embora seja uma forma de produção de combustível a partir de biomassa (biocombustível), o processo H-BIO não deve ser confundido com o biodiesel. O H-BIO apresenta uma grande vantagem econômica no aspecto de integração de biocombustíveis na cadeia de produção de combustíveis fosseis, pois ao necessitar apenas do óleo vegetal puro como insumo biológico e empregá-lo na própria refinaria, o seu produtor dispensa o serviço das usinas de esterificação/transesterificação para a produção de biodiesel.





by: Annα Kαritα

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



A Química do Cabelo



Mal começa o dia e já tentamos arrumá-los, diante do espelho. Uns o querem mais lisos, outros, mais cacheados. Muitos, ainda, lutam para não perdê-los.O Cabaré Químico desta semana fala sobre o cabelo, a moldura de nosso rosto. Do que é feito, como interage com os xampus e com os condicionadores, de que maneira ele pode ser moldado, colorido e alisado pela adição de alguns compostos químicos.



O cabelo é consituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina. As queratinas (alfa e beta) são, também, consitituintes de outras partes de animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos, espinhos (do porco-espinho), entre outros.

Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem, resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras (veremos adiante), resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc...


testosteronaA raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de folículos capilares no corpo humano. As únicas partes da pele que não têm folículos são as palmas da mão e as solas dos pés. O fulículo recebe irrigação na epiderme e, algumas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao crescimento excessivo de cabelos (ou pelos) ou à queda de cabelos, um problema enfrentado por boa parte da população. A queda de cabelos é mais frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada à testosterona. Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos folículos, em dihidrotestosterona (DHT), que é capaz de se ligar a receptores nos folículos. Segundo Dr. Richard S. Strick, um dermatologista na University of California em Los Angeles, "this binding can trigger a change in the genetic activity of the cells, which initiates the gradual process of hair loss".

números
>um adulto tem cerca de 150 mil fios de cabelos na cabeça;
> O número total, incluindo todos os pêlos, chega a mais de 1 milhão;
>o cabelo cresce cerca de 2cm por mês;
> apenas 3 meses após a fecundação, os primeiros fios de cabelo já nascem no feto;
A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina, que são agregados ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto porque a pigmentação do cabelo depende da quantidade de melanócitos presentes.

estrutura secundária da proteína GUma proteína é uma sequência de amino-ácidos, um polipeptídeo. A queratina é formada por cerca de 15 amino-ácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si. Na conformação alfa, cada cadeia polipeptídica enrola-se sobre si mesma, no formato de uma hélice (como uma escada de caracol). Na conformação beta, as cadeias ficam semi-estiradas, dispostas paralelamente. A figura ao lado ilustra a proteína G, que apresenta as duas conformações: alfa, em lilás, e beta, em amarelo. As ligações intramoleculares entre os aminoácidos da mesma cadeia é que sustentam a configuração da cadeia. Entre os tipos de interação, destacam-se as pontes de hidrogênio e as pontes cistínicas, que são as pontes formadas entre os grupos -SH do amino-ácido cistina, presente na queratina.

Como se faz o cabelo "Permanente" ?


cisteinaUm dos amino-ácidos presentes na queratina é a cisteína, responsável pelas ligações cisteínicas. A cisteína, RSH, pode interagir com outra cisteína da mesma cadeia polipetídica, e formar uma ligação convalente, RSSR. Estas ligações são responsáveis pelas "ondas" que aparecem em nossos cabelos. A possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas (RSSR) e reduzidas (RSH) da cisteína é que permite ao cabelereiro "moldar" o seu cabelo, ou seja, alisar um cabelo crespo, ou fazer "cachos" e "ondas" em um cabelo liso. ácido tioglicólico ácido tioglicólico A primeira etapa consiste na redução de todos os grupos RSSR. Isto se faz, geralmente, com a aplicação do(também conhecido como ácido 2-mercaptoacético) em uma solução de amônia (pH 9). Esta solução reduz os grupos RSSR para RSH. thioglycolic acid (also known as 2-mercaptoacetic acid) in an ammonia solution (about pH 9) reduces RSSR to RSH (os cabelereiros chamam esta solução de "relaxante").
A segunda etapa consite em imprimir no cabelo a forma desejada: lisa ou ondulada. Após se lavar toda a solução de ácido tioglicólico e se enrolar ou esticar o cabelo, o cabelereiro, então, oxida os grupos RSH para RSSR, com a aplicação de um agente oxidante, tal como o peróxido de hidrogênio (H2O2, água oxigenada) ou borato de sódio (NaBrO3) (os cabelereiros se referem a esta solução como "neutralizante"). O novo padrão imposto, então, dura até o crescimento do cabelo, quando será uma nova visita ao salão.


Como o cabelo pode ser colorido?


Existem, basicamente, 2 métodos: o primeiro consiste na incorporação de pigmentos na formação do fio de cabelo. Este processo é lento e, em geral, é feito com pigmentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Devido ao uso constante, em xampus e/ou condicionadores, estes pigmentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
IndolAs indústrias investem muito em pesquisa nesta área. Recentemente, a americana L'Oréal chegou a uma solução original para o tratamento de cabelos grisalhos: desenvolveu um produto a base de dihidróxido-5-6-indol, um precursor natural da melanina, o principal pigmento do cabelo. A figura ao lado ilustra o indol, o reagente de partida para a síntese do produto da LÓréal.


Como agem os xampus e condicionadores?



Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes.Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: os xampus contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo.
Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as Tudo Mentira!!!moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu.
O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade.

Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo xampu normal.


By: ~*Ana Carolina de S. Antunes*~
Forças Intermoleculares (Van der Waals e Ponte de Hidrogênio)


“Propriedades físicas” é uma expressão de significado muito amplo: engloba todas as propriedades das substâncias relacionadas a fenômenos físicos. Não teria nenhum sentido tentar estudar todas as propriedades físicas de uma vez; apenas para enumerá-las todas já seriam consumidas um espaço enorme. Em geral estabelecemos objetivos de natureza prática para delimitar nossos estudos: as propriedades físicas que nos interessam neste momento são aquelas que utilizamos corriqueiramente nos trabalhos comuns de laboratório, como ponto de fusão, ponto de ebulição, solubilidade. Estas propriedades estão fortemente associadas com as forças que mantêm as moléculas unidas umas com as outras, chamadas
forças intermoleculares.

- Forças intermoleculares

A ligação que prende os átomos dentro de uma molécula é a ligação covalente. As forças de atração entre as moléculas são de natureza elétrica. Forças gravitacionais também existem, mas podemos desprezá-las por serem muito menores do que as forças elétricas. Vamos, agora, analisar as forças que existem entre as moléculas. Essas forças podem ser divididas em dois tipos: forças de Van der Waals e Ponte de Hidrogênio.

- Forças de Van der Waals

As forças de atração ou repulsão entre entidades moleculares (ou entre grupos dentro da mesma entidade molecular) diferentes daquelas que são devidas à formação de ligação ou a interação eletrostática de íons ou grupos iônicos uns com os outros ou com moléculas neutras. Vamos estudar dois tipos principais:

Força entre dipolos permanentes: Se a molécula da substância contém um dipolo permanente (devido à polaridade de uma ou mais de suas ligações covalente), então podemos facilmente ver como essas moléculas se atraem umas às outras: o lado positivo do dipolo de uma molécula atrai o lado negativo do dipolo da outra molécula. Esta força existe, portanto, entre moléculas polares
(μtotal ≠ 0).
Exemplo:




Forças de London ou forças de dispersão: E quando as moléculas não contêm dipolos (são apolares), como é que elas podem se atrair? Pense numa molécula como uma entidade não estática, mas contendo elétrons em constante movimento; é razoável pensar que num determinado momento a distribuição nessa molécula pode não ser perfeitamente simétrica, e apareçam então pequenos dipolos instantâneos neste momento. Esses dipolos desaparecerão em muito pouco tempo, podendo levar a uma molécula neutra ou a outros dipolos, inclusive contrários; mas no curto espaço de tempo em que eles existem, eles podem induzir a formação de dipolos contrários na molécula vizinha, levando as duas a se atraírem mutuamente.
Exemplo:



Ligações de Hidrogênio
ou Pontes de Hidrogênio: O átomo de hidrogênio tem propriedades especiais por ser um átomo muito pequeno, sem elétrons no interior: por dentro da camada de valência há apenas o núcleo do átomo, o próton. Uma das propriedades que só o átomo de hidrogênio apresenta é a capacidade de exercer uma força de atração intermolecular chamada ligação de hidrogênio, ou ponte de hidrogênio. A ligação de hidrogênio só pode ocorrer quando o hidrogênio estiver ligado a um átomo pequeno e muito eletronegativo: apenas F, O, N satisfaz as condições necessárias. Quando o hidrogênio está ligado a um átomo muito eletronegativo, a densidade eletrônica em torno do próton fica bem baixa; esta parte da molécula é então fortemente atraída pelos pares de elétrons do F, O, N de outra molécula, estabelecendo a ligação de hidrogênio.
Exemplo: !



As ligações de hidrogênio representam importante papel tanto nas propriedades especiais da água como em moléculas de extrema importância para os seres vivos: elas determinam a forma das proteínas, e constituem a força que une as hélices do DNA.

By ~* Ana Carolina *~

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Por que o peido tem um cheiro tão fedorento? É ele inflamável?

Todas as pessoas têm gases intestinais e estomacais, e os eliminam através de arroto ou pelo reto. Porém, quando a pessoa elimina muitos gases pelo reto pode ser considerada como tendo flatulência. Os gases intestinais são feitos principalmente de vapores sem cheiro --- dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e algumas vezes metano. O odor desagradável da flatulência é decorrente das bactérias no intestino que liberam pequenas quantidades de gases contendo enxofre. O que causa os gases intestinais e estomacais Os gases intestinais e estomacais vêm de duas fontes:* Ar engolido.* Quebra normal de certos alimentos não digeridos por bactérias inofensivas naturalmente presentes no intestino.A quantidade de hidrogênio e metano na composição total pode tornar os gases inflamáveis. Poderia-se pensar por que o gás desce para o ânus se ele tem uma densidade menor que líquidos e sólidos, e portanto deveria subir. Mas o intestino empurra o que ele contém em direção ao ânus através de contrações chamadas movimentos peristálticos. Esse processo é estimulado pela alimentação, e esse é o motivo pelo qual normalmente temos que fazer cocô e peidar depois de uma refeição. A peristalse cria uma zona de alta pressão, forçando todos os componentes no tubo digestivo, inclusive gás, a mover-se para uma região onde a pressão é menor, isto é, em direção ao ânus. O gás é mais móvel que os outros componentes, e pequenas bolhas coalescem para formar bolhas maiores em direção à saída. Quando a peristalsia não está ativa, as bolhas podem começar a subir de novo, mas elas não voltam muito por causa da forma toda curva do intestino. Além disso, o ânus não está nem para cima nem para baixo quando uma pessoa está deitada. É possível mesmo "acender" peidos?A resposta para isso é SIM! Entretanto, você deve estar avisado de que colocar um peido em iginição é perigoso. Não só a chama pode subir de volta para seu cólon, como a sua roupa e o que estiver ao redor pode pegar fogo. Cerca de um quarto das pessoas que já fizeram isso se queimaram. Também existem casos em que os gases intestinais com um teor de oxigênio mais alto que o normal explodiram durante cirurgia quando algum tipo de cauterizador elétrico foi utilizado pelo cirurgião.
bY:Thaller Mendanha

Jhon dalton

John Dalton (Eaglesfield, 6 de Setembro de 1766Manchester, 27 de Julho de 1844) foi um cientista inglês que fez um extenso trabalho sobre a teoria atómica. Dalton é mais conhecido pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo Daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria.

Nascido na pequena cidade de Cumberland, era filho de "Quakers" (palavra inglesa que identifica seguidores de uma determinada seita religiosa). Por volta 1790 estudou numa escola Quaker.
Químico e físico inglês, fundador da teoria atômica moderna, John Dalton nasceu em Eaglesfield, Cumberland, a 6 de setembro de 1766, e faleceu em Manchester, a 27 de julho de 1844. De excepcional pendor para o magistério, Dalton dedicou a vida ao ensino e à pesquisa. Com apenas 11 anos, substituiu seu professor John Fletcher, na Quaker’s School de Eaglesfield. Em 1781 transferiu-se para Kendal, onde lecionou numa escola fundada por seu primo, George Bewley. Partiu para Manchester em 1793, estabelecendo-se aí definitivamente.
Em Manchester, ensinou matemática, física e química no New College. Pesquisador infatigável, devotou-se à meteorologia, para a qual contribuiu com numerosos trabalhos originais, à física, à química, à gramática e à lingüística. Seu nome, contudo, passou à história da ciência pela criação da primeira teoria atômica moderna e pela descoberta da anomalia da visão das cores, conhecida por daltonismo. Em 1794, depois de haver procedido a numerosas observações sobre certas peculiaridades da visão, Dalton descreveu o fenômeno da cegueira congênita para as cores, que se verifica em alguns indivíduos. O próprio Dalton apresentava essa anomalia.
A 21 de outubro de 1803 Dalton apresentou à Literary and Philosophical Society (Sociedade Literária e Filosófica), de Manchester, uma memória intitulada Absorption of gases by water and others liquids (Absorção de gases pela água e outros líquidos), na qual estabeleceu os princípios básicos de sua famosa teoria atômica. Suas observações sobre o aumento da pressão dos gases com a elevação da temperatura e a descoberta de que todos os gases apresentam o mesmo coeficiente de expansão foram também verificadas, independentemente dele, por Gay-Lussac.
Dalton estabeleceu então que "a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais dos gases que a constituem". Considera-se pressão parcial a pressão que cada gás, isoladamente e à mesma temperatura, exerceria sobre as paredes do recipiente que continha a mistura. Esse princípio só se aplica aos gases ideais.
Dalton desenvolveu sua teoria atômica numa série de conferências que proferiu na Royal Institution de Londres, nos anos de 1805 e 1804. Em 1807, com o seu consentimento, Thomas Thomson incluiu um sumário da teoria atômica na terceira edição de sua obra System of chemistry (Sistema de química). O próprio Dalton, no ano seguinte, no primeiro volume do seu New system of chemical philosophy (Novo sistema de filosofia química), apresentou as bases de sua nova teoria.
Segundo Dalton, essas partículas eram esferas de diferentes tipos (tipo 1, 2, 3, ...) em relação a
quantidades de átomos conhecidos. A palavra átomo, de origem grega, significa exatamente indivísivel, pois segundo á Demócrito, sua divisão era impossível. Sua estrutura atômica representava o átomo como uma particula maciça. Seu modelo atômico, ficou então conhecido como "Bola de bilhar".
== A lei de Dalton pode ser assim enunciada: ==
Se a massa m de uma substância química S pode combinar-se com as massas m’1, m’2, m’3 etc. de uma substância S’, dando origem a compostos distintos, as massas da substância S’ estarão entre si numa relação de números inteiros e simples.
Para o estabelecimento dessa lei, Dalton baseou-se na sua teoria atômica. Recorde-se, todavia, que sua teoria fundamentava-se no princípio de que os átomos de determinado elemento eram iguais e de peso invariável. Na época em que ele estabeleceu essa lei não eram ainda conhecidas as fórmulas moleculares dos compostos. Determinavam-se, porém, experimentalmente, com certa aproximação, as proporções ponderais dos elementos constituintes dos compostos.
A teoria atômica de Dalton pode condensar-se nos seguintes princípios:
os átomos são partículas reais, descontínuas e indivisíveis de matéria, e permanecem inalterados nas reações químicas; os átomos de um mesmo elemento são iguais e de peso invariável; os átomos de elementos diferentes são diferentes entre si; na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.; o peso do composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem. Embora fundada em alguns princípios inexatos, a teoria atômica de Dalton, por sua extraordinária concepção, revolucionou a química moderna. Discute-se ainda hoje se ele teia emitido essa teoria em decorrência de experiências pessoais ou se o sistema foi estabelecido a priori, baseado nos conhecimentos divulgados no seu tempo. Seja como for, deve-se ao seu gênio a criação, em bases científicas, da primeira teoria atômica moderna. Dalton, Avogadro, Cannizzaro e Bohr, cada um na sua época, contribuíram decisivamente para o estabelecimento de uma das mais notáveis conceituações da física moderna: a teoria atômica.
Em 1800 ele se tornou um secretário do Manchester Literatura e Sociedade filosófico, e no ano seguinte ele apresentou oralmente uma importante série de documentos, intitulado "Experimental Ensaios" sobre a constituição da mistura gases; sobre a pressão de vapor e outros vapores em diferentes Temperaturas, tanto no vácuo e no ar, na evaporação e à expansão térmica dos gases. Estes quatro ensaios foram publicados no Memórias do Lit & Phil em 1802.
O segundo destes ensaios abre com a notável observação,
"Não há dúvida que dificilmente podem ser entretido respeitando o reducibility de todos os fluidos elásticos de qualquer espécie, em líquidos; e nós não deveria desespero de que a afectam em baixas temperaturas e por fortes pressões exercidas sobre os gases ainda não misturadas". Após descrever experimentos para verificar a pressão de vapor em vários pontos entre 0 ° e 100 °C (32 ° e 212 °F), ele concluiu a partir de observações sobre a pressão de vapor dos seis diferentes líquidos, que a variação da pressão de vapor todos os líquidos É equivalente, para a mesma variação de temperatura, vapor de cômputo de qualquer pressão.
No quarto ensaio, as observações,
"Não vejo razão pela qual não basta não pode concluir que todos os fluidos elásticos sob a mesma pressão expandir igualmente pelo calor e que, para um dado expansão de mercúrio, o correspondente expansão do ar é algo menos proporcionalmente, maior a temperatura. Parece, Portanto, que respeitem as leis gerais da natureza e quantidade absoluta de calor são mais susceptíveis de serem derivadas de elástico fluidos além de outras substâncias ". Ele, assim enunciados Gay-Lussac da lei ou J.A.C. Charles da lei, publicada em 1802 por Joseph Louis Gay-Lussac. Nos dois ou três anos após a leitura destes ensaios, Dalton publicou vários artigos sobre temas semelhantes, em que a absorção de gases pela água e outros líquidos (1803), contendo o seu direito de pressões parciais agora conhecido como Dalton da lei.
A mais importante de todas as investigações da Dalton são aqueles envolvidos com a teoria atómica em química, com as quais seu nome está indissociavelmente associada. Foi proposto que esta teoria foi sugerido a ele quer por pesquisas sobre etileno (olefiant gás) e metano (carburetted hidrogênio), ou por meio de análise de óxido nitroso (protoxide de azote) e dióxido de azoto (deutoxide de azote), ambos já viram descansando sobre A autoridade de Thomas Thomson. No entanto, um estudo de Dalton do próprio laboratório notebooks, descobertos nos quartos dos Lit & Phil, [2] concluiu que a medida de Dalton sendo liderado por sua busca de uma explicação da lei de várias proporções, com a ideia que consiste combinação química Na interação de átomos de concreto e característico peso, a idéia de átomos surgiu em sua mente como um conceito meramente físico, forçado lhe pelo estudo das propriedades físicas da atmosfera e outros gases. O primeiro publicado indicações dessa idéia encontram-se no final do seu estudo sobre a absorção de gases já mencionado, o qual foi lido em 21 de outubro de 1803, embora não tenha sido publicado até 1805. Aqui ele diz:
"Por que não admitir a sua água em massa de todos os tipos de gás iguais? Esta pergunta tenho devidamente considerados, e embora eu não sou capaz de satisfazer mim, estou quase totalmente convencidos que a circunstância depende do peso e do número do final de partículas Os vários gases. " Ele prossegue para imprimir sua primeira publicação da tabela relativa pesos atômicos. Seis elementos aparecem nesta tabela, ou seja, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, carbono, enxofre, fósforo e, com o átomo de hidrogênio convencionalmente assumiu a pesar 1. Dalton fornecida qualquer indicação nesse primeiro papel como ele tinha chegado a estes números. No entanto, no seu caderno de laboratório sob a data 6 Setembro 1803 [3] aí aparece uma lista na qual ele expõe os pesos relativos dos átomos de um certo número de elementos, derivados de análises de água, amoníaco, dióxido de carbono, etc por Químicos do tempo.
Parece, então, que confrontados com o problema de cálculo da relação diâmetro dos átomos dos quais, ele foi convencido, todos os gases foram feitas, ele usou os resultados das análises químicas. Assistida pelo pressuposto de que a combinação ocorre sempre da maneira mais simples possível, assim que ele chegou à ideia de que a combinação química ocorre entre partículas de diferentes pesos, e foi isto que diferenciada sua teoria da histórica especulações dos gregos.
A extensão dessa idéia de substâncias em geral necessariamente o levou à lei de várias proporções e, a comparação com a experiência brilhantemente confirmou a sua dedução. [4] É possível notar que, em um documento sobre a proporção dos gases ou fluidos elásticos constituindo A atmosfera, lido por ele em novembro de 1802, a lei de várias proporções parece ser antecipado nas palavras: "Os elementos de oxigênio podem combinar com uma certa porção de gás nitroso ou duas vezes com a parte, mas sem intermediários quantidade", Mas não há razão para suspeitar que esta frase pode ter sido adicionado algum tempo após a leitura do documento, que não foi publicada até 1805.
Compostos foram listadas como binárias, ternárias, quaternary, etc (moléculas compostas por dois, três, quatro, etc átomos) no Novo Sistema de Filosofia Química, dependendo do número de átomos um composto tinha na sua mais simples, forma empírica.
Ele hipótese da estrutura de compostos podem ser representadas em número inteiro rácios. Assim, um átomo do elemento X combinando com um átomo do elemento Y é um binário composto. Além disso, um átomo do elemento X combinando com dois elementos de Y ou vice-versa, é um composto ternárias. Muitos dos primeiros compostos listada no Novo Sistema de Filosofia Química corresponder às modernas visões, embora muitos outros não.
Dalton seus próprios símbolos utilizados para representar visualmente a estrutura atômica de compostos. Estes tornaram em New System of Chemical Filosofia Dalton onde enumera uma série de elementos, compostos e comum.
Cinco pontos principais de Dalton's Atomic Theory
Elementos são feitas de partículas minúsculas chamados átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos. Os átomos de um dado elemento são diferentes das de qualquer outro elemento; os átomos de diferentes elementos podem ser distinguidos uns dos outros por seus respectivos pesos relativos. Átomos de um elemento pode combinar com átomos de outros elementos para formar compostos; um determinado composto tem sempre a mesma relação do número de tipos de átomos. Átomos não podem ser criados, divididos em pequenas partículas, nem destruídos no processo químico; uma reação química simplesmente muda a forma como átomos são agrupados. Dalton propôs mais uma "regra da maior simplicidade", que criaram controvérsia, uma vez que não pôde ser confirmado independentemente.
Quando átomos combinam em um único ratio ", que deve ser .. presume ser um binário um, a menos que alguns parecem causar ao contrário" Isso foi apenas uma suposição, derivados de fé na simplicidade da natureza. Nenhuma evidência foi, em seguida, à disposição dos cientistas para deduzir quantos átomos de cada elemento combinam para formar compostos moléculas. Mas este ou algum outro tal regra era absolutamente necessária para qualquer incipiente teoria, uma vez que um precisava de um assumiu a fórmula molecular, a fim de calcular relativa pesos atômicos. Em qualquer caso, Dalton da "regra da maior simplicidade" causou-lhe supor que a fórmula de água foi OH e amoníaco foi nH, muito diferente da nossa compreensão moderna.

by: Thaller Moreti Mendanha...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A química como ciência


A química como ciência

Antoine Lavoisier é considerado o pai da química moderna
O Alquimista, de Pietro Longhi
O
filósofo grego Aristóteles acreditava que as substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, vento, água e fogo. Paralelamente, discorria outra teoria, o atomismo, que postulava que a matéria era formada por átomos, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera não foi popular na cultura ocidental dado o peso das obras de Aristóteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a idéia ficou presente Antoine Lavoisier é considerado o pai da química modernaaté o princípio da Idade Moderna.
Entre os séculos III a.C. e o
século XVI d.C a química estava dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental.


A química, como é concebida actualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas de medição. Pouco a pouco foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de elemento como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos de combustão.
Por volta do
século XVIII a química adquire definitivamente as características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o da combustão da matéria, descobrindo Antoine Lavoisier o oxigênio e assentando finalmente os pilares fundamentais da química moderna.
By :Laerte Martins

Eletroquímica

A eletroquímica abrange todos processo químicos que envolve transferência de elétrons. Quando um processo químico ocorre, produzindo transferência de elétrons, é chamado de pilha ou bateria, mas quando o processo químico é provocado por uma corrente elétrica (variação da quantidade de elétrons no temo), este processo é denominado de eletrólise. (Resumindo: pilha e bateria são processos químicos que ocorrem espontaneamente e gera corrente elétrica, já eletrólise é um processo químico (reação química) que ocorre de forma não espontânea, ou seja, ocorre na presença de uma corrente elétrica).
A primeira pilha foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizava discos de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina.
Os discos foram chamados de eletrodos, sendo que os elétrons saiam do zinco para o cobre, fazendo uma pequena corrente fluir.
Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma cela individual, o que aumentava a eficiência da pilha, pois ela possuia um tubo que ligava as duas cubas, este tupo foi chamado de
ponte salina. Esta pilha ficou conhecida como pilha de Daniell.


Pilha de Daniell
Catodo é o eletrodo positivo, é o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons, já anodo é o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorre perda de elétrons.
Nesta pilha é possível verificar as semi-equações da reação.
Cu2+ +2e- --> Cu(s)o íon cobre (Cu2+) da solução é reduzido por 2 e- que vem da corrente elétrica.
Zn(s) --> Zn2+ + 2e- o zinco é oxidado, formando íon zinco (Zn2+) e 2 e-. Estes elétrons serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (pilha).
Cu2+ + 2e- --> Cu0 Zn0 --> Zn2+ + 2e-
__________________
Zn0 + Cu2+ --> Zn2+ + Cu0
Com o desenvolvimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se depositará na superfície do eletrodo de cobre, já o eletrodo de cobre será corroído, pois o zinco está se transformando em íons que irão para a solução de sulfato de zinco.A pilha de Daniell pode ser escrita por:
Zn0 + Cu2+(aq) --> Zn2+(aq) + Cu0 ouZn Zn2+ Cu2+ Cu
onde, representa a
ponte salina.

Toda pilha possui um potencial, ou seja, produz uma voltagem, sendo este potencial medido na pilha. (No caso das pilhas comerciais, que se usam em rádios, controles remotos e brinquedos, a voltagem, geralmente é de 1,5V, só variando o tamnho de reserva das pilhas. Tamanhos: A,AA, D, etc.)O potencial da pilha pode ser dado, de uma maneira simplificada por: E = Emaior - Emenor , sendo Emaior e Emenor, os potenciais padrões de redução de cada semi equação.Potencial padrão é medido em relaão ao hidrogênio, que teve por convenção, a denominação de potencial padrão de Hidrogênio, que vale 0V.
É a partir dp potencial de uma pilha, que se sabe se a reação ocorre ou não. Quando a variação de potencial da pilha, E, é maior que zero a reação é espontânea. Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre espontaneamente e quanto maior for o potencial, positivo, maior será a eficiência da pilha.A partir disso é possível verificar alguns fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia e são explicados pelas reações eletroquímicas.


by:Wynder :Crystian
O inferno é endotérmico ou exotérmico?



O inferno é quente ou frio?

É claro que este assunto está na forma figurada, se o inferno existe ou não é um assunto para ser discutido pelos religiosos, e quem já foi espero que não volte para contar como é este lugar tão temido pela humanidade. No entanto, podemos fazer uma análise do inferno nos baseando no conceito dos processos endotérmicos e exotérmicos. Mas primeiramente uma definição dos diferentes tipos de reação frente ao calor: Processo Endotérmico: é aquele que ocorre com absorção de calor. Processo Exotérmico: é aquele que ocorre com liberação de calor. Agora uma pergunta: a que taxa as almas se movem para fora e para dentro do inferno? A resposta iremos ignorar, assumindo a seguinte posição: uma vez que uma alma entra no abismo ela nunca sai, apesar de algumas religiões defenderem o contrário. Portanto, existem várias previsões para as almas que entram para o inferno, sendo que, cada crença defende sua posição. Por exemplo, algumas religiões assumem ser a única regra de fé, sendo assim, se você não seguir os princípios que ela prega, você vai para as trevas e não para a luz. Supondo então que quase todos fossem arder no “mármore do inferno”, como ficaria este lugar? Se não há almas saindo e com as taxas de mortalidade crescendo em rítmo acelerado, o que se pode esperar é um aumento assustador das almas condenadas, ou seja, uma superpopulação do inferno. De acordo com a Lei de Boyle e seu princípio fundamental: Sob temperatura constante, o produto da pressão e do volume de uma massa gasosa é constante, sendo assim, para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Seguindo este raciocínio, temos então duas opções: Imagine só se a taxa de almas que são enviadas diariamente para o Lúcifer for maior que a taxa de expansão do inferno, vai ocorrer então uma explosão, devido ao aumento de temperatura e pressão. Agora se o inferno sofre uma expansão maior do que a entrada de almas, ocorrerá exatamente o inverso, a pressão e a temperatura serão tão mínimos que o inferno irá se congelar.Voltando a pergunta inicial: O inferno é endotérmico ou exotérmico? Levando em consideração tudo que já foi proposto sobre o inferno, é mais fácil acreditar que é exotérmico e que a temperatura e a pressão aumentam cada vez mais: é um verdadeiro fogo que queima sem cessar!


By: Jeferson...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Geometria molecular

Geometria molecular da água
Geometria molecular é o estudo de como os átomos estão distribuidos espacialmente em uma molécula. Esta pode assumir várias formas geométricas, dependendo dos átomos que a compõem. As principais classificações são linear, angular, trigonal plana, piramidal e tetraédrica.
Para se determinar a geometria de uma molécula, é preciso conhecer a teoria da repulsão dos pares eletrónicos da camada de valência.

Teoria da repulsão dos pares eletrônicos
Baseia-se na idéia de que pares eletrônicos da camada de valência de um átomo central, estejam fazendo Ligação química ou não, se comportam como nuvens eletrónicas que se repelem, ficando com a maior distância angular possível uns dos outros. Uma nuvem eletrónica pode ser representada por uma ligação simples, dupla, tripla ou mesmo por um par de eletrons que não estão a fazer ligação química. Essa teoria funciona bem para moléculas do tipo ABx, em que A é o átomo central e B é chamado elemento ligante. De acordo com essa teoria, os pares de elétrons da camada de valência do átomo central (A) se repelem, produzindo o formato da molécula ou íon.
Assim, se houver 2 nuvens eletrônicas ao redor de um átomo central, a maior distância angular que elas podem assumir é 180 graus. No caso de três nuvens, 120 graus etc., sendo que é de extrema importância analisar se a ligação é covalente ou iônica.

Tipos de geometria molecular
Linear: Acontece em toda molécula biatómica (que possui dois átomos) ou em toda molécula em que o átomo central possui no máximo duas nuvens eletrónicas em sua camada de valência. Exemplo:
Ácido clorídrico (HCl) e gás carbônico (CO2).
Trigonal plana ou triangular: Acontece somente quando o átomo central tem três nuvens eletrónicas em sua camada de valência. Estas devem fazer ligações químicas, formando um ângulo de 120 graus entre os átomos ligados ao átomo central. Obs: caso 2 das nuvens eletrónicas for de ligações quimicas e uma de eletrões não ligantes a geometria é angular, como descrita a cima. O angulo é de 120º
Angular: Acontece quando o átomo central tem três ou quatro nuvens eletrónicas em sua camada de valência. No caso de três, duas devem estar fazendo ligações químicas e uma não, formando um ângulo de 120 graus entre os átomos ligantes. Quando há quatro nuvens, duas devem fazer ligações químicas e duas não, formando um ângulo de 104° 34' (104,45°) entre os átomos.
Tetraédrica: Acontece quando há quatro nuvens eletrónicas na camada de valência do átomo central e todas fazem ligações químicas. O átomo central assume o centro de um
tetraedro regular. Ângulo de 109º 28'
Piramidal: Acontece quando há quatro nuvens eletrónicas na camada de valência do átomo central, sendo que três fazem ligações químicas e uma não. Os três átomos ligados ao átomo central não ficam no mesmo plano.O angulo é de 107°. O exemplo mais citado é o amoníaco, NH3
Bipiramidal: Acontece quando há cinco nuvens eletrónicas na camada de valência do átomo central, todas fazendo ligação química. O átomo central assume o centro de uma bipiramide trigonal, sólido formado pela união de dois
tetraedros por uma face comum. Como exemplo cita-se a molécula PCl5. Os angulos entre as ligações são 120 graus e 90 graus.
Octaédrica: Acontece quando há seis nuvens eletrónicas na camada de valência do átomo central e todas fazem ligações químicas formando angulos de 90 graus e 180 graus.
Moléculas formadas por 2 átomos - Conformação Linear:
Ex1: F2:(7x2)= 14 elétrons:
F-F Geometria: Linear
Ex2: HCl:(1+7)= 8 elétrons:
H-Cl Geometria: Linear
Moléculas formadas por 3 átomos:
- Quando o átomo central NÃO possui par de elétrons livre:
Ex1: CO2: 4+(6x2)= 4+12= 16 elétrons:
O=C=O Geometria: Linear
Moléculas formadas por 4 átomos:
Quando possui um par de elétron não -ligantes:
Piramidal, exemplo:NH3
Caso ao contrário:
Trigonal Plana,exemplo:BF3
Moléculas formadas por 5 átomos:
-Quando possui um par de elétrons não ligantes: Gangorra, exemplo SF4 -Caso contrário: Tetraédrica.Exemplo:CH4

Geometria Angular
EX: É o caso da água ( H2O )

**O**
/ \
H H
Na geometria angular como dito anteriormente, caracteriza-se por 4 nuvens eletrônicas na molécula onde duas não fazem ligação química ou três nuvens e duas não ligam. São características observadas acima.

aluno: valdir marques n° 37

domingo, 16 de novembro de 2008

fogos de artificio

Fogos de Artifício - A Química das cores ou as cores da Química?
Final de ano, nada mais comum que passar a virada do ano vendo o show de fogos de artifício, seja ao vivo ou pela TV. Quem nunca fez isso?
Shows de fogos de artifício são muito bonitos, no entanto, o barulho nas redondezas do espetáculo é gigantesco. E isso, é devido à grande quantidade de pólvora existente em um fogo de artifício.
Um fogo de artifício é composto basicamente por pólvora (mistura de enxofre, carvão e salitre 'nitrato de potássio') e por um sal de um elemento determinado (o que irá determinar a cor da luz produzida na explosão).
A pólvora foi bastante utilizada nos últimos séculos, principalmente, no século XX, durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial. Geralmente, a descoberta da pólvora é atribuída aos chineses, que aparentemente a fizeram por volta do ano 1000 d.C. ou seja, por volta do século XI. Foi também os chineses que inventaram os fogos de artifício. Não como eles são encontrados hoje, mas de uma forma primária.
Na Europa, como é de conhecimento de muitos, ocorreram diversas guerras, dentro e patrocinadas por seus países. Isso ajudou no desenvolvimento de técnicas de trabalho com a pólvora e até a sua melhoria. Neste continente, a pólvora chegou por volta do século XIII ou XIV, mas só no século XVIII, durante a Revolução Francesa que a sua produção foi melhorada. Antoine Laurent Lavoisier, durante esta revolução, foi nomeado como o responsável pela munição, ou seja, pela pólvora. Até então, o salitre utilizado na produção de pólvora era obtido de forma primitiva e em pequenas quantidades. Lavoisier foi quem descobriu uma maneira de sintetizar o salitre em grandes quantidades, o que possibilitou um aumento sensível na produção e utilização da pólvora.
A pólvora, em um fogo de artifício, possui, além do nitrato de potássio (KNO3), perclorato de potássio (KClO4) ou clorato de potássio (KClO3). Estes compostos são denominados oxidantes e são altamente explosivos. A presença desses sais (KClO4 e KClO3) é uma forma de aumentar a explosão e a claridade proporcionada pelo fogo de artifício. Geralmente é utilizado sais de potássio, mas não de sódio, isso é devido ao fato dos sais de sódio absorverem água da atmosfera com maior facilidade do que os sais de potássio. Esse fato é o que impossibilita a utilização de sais de sódio em fogos de artifícios, uma vez que ao serem estocados, caso fossem feitos com sais de sódio, ocorreria a absorção de água, o que atrapalharia no momento da explosão do fogo. Além da intensa luz amarela que é obtida com os sais de sódio, que ofuscaria as outras cores.
A Química das cores dos fogos de artifício
As cores produzidas em um show de fogos de artifício são produzidas a partir de dois fenômenos, a incandescência e a luminescência.
A incandescência é a luz produzida pelo aquecimento de substâncias. Quando se aquece um metal, por exemplo, ele passa a emitir radiação infravermelha, que vai se modificando até se tornar radiação visível na cor branca. Isso irá depender de qual temperatura é atingida. Um exemplo de incandescência são as lâmpadas incandescentes, onde existe um filamento de tungstênio que é aquecido e passa a produzir luz, a partir da incandescência. Este fenômeno é, também, visto nos fogos de artifício, nos quais são utilizados metais como o alumínio e magnésio, que ao queimarem produzem alta claridade.
A luminescência é a luz produzida a partir emissão de energia, na forma de luz, por um elétron excitado, que volta para o nível de energia menos energético de um átomo.
Este fenômeno, a luminescência, pode ser explicado da seguinte forma: 1) Um átomo, de um elemento químico qualquer, possui elétrons em níveis de energia. Ao receber energia, estes elétrons são excitados, ou seja, são promovidos a níveis de energia mais elevados. A quantidade de energia absorvida por um elétron é quantizada, ou melhor, é sempre em quantidades precisas, não podendo ser acumulada. 2) O elétron excitado tem a tendência de voltar para o nível menos energético, pois é mais estável. Quando ocorre esta passagem, do nível mais energético para o menos, ocorre também a liberação da energia absorvida, só que agora, na forma de um fóton, ou seja, na forma de luz.
A luminescência é uma característica de cada elemento químico. Ou seja, átomos de sódio quando aquecido, emitem luz amarela, pela luminescência. Já os átomos de estrôncio e lítio produzem luz vermelha. Os de bário produzem luz verde e assim por diante.
Os fogos de artifício utilizam deste fenômeno e desta variedade, uma vez que há fogos das mais diversas cores. No entanto, nos fogos de artifício são utilizados sais destes elementos químicos, pois o elemento puro, é muitas vezes, reativo. Na tabela a seguir, há uma relação entre as cores e os sais dos elementos químicos utilizados para a sua produção.

Sais de sódio, tais como: NaNO3, Na3AlF6 e NaCl
Sais de cobre, tais como: CuCl e Cu3As2O3Cu(C2H3O2)2
Sais de cálcio, tais como: CaCl2, CaSO4 e CaCO3
Sais de estrôncio e lítio, tais como: SrCO3 e Li2CO3
Sais de bário, tais como: Ba(NO3)2 e BaCl+
Mistura de sais de estrôncio e cobre
Alumínio e magnésio, metálicos ou sais

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Introdução


Imagem cedida por Michael W
/ Stock.xchng

Quando as lâmpadas de lava apareceram pela primeira vez, nos anos 60, elas estavam presentes em dormitórios de colégios e em quartos de adolescentes ao redor do mundo. Nos Estados Unidos e em muitos outros países, estas lâmpadas se tornaram um ícone da cultura popular. Depois de todos esses anos, as pessoas ainda compram estas lâmpadas e os fabricantes oferecem centenas de opções de design.

Neste artigo, vamos entender o funcionamento destas incríveis lâmpadas. Também vamos conhecer um pouco da história e até ensinar você a criar sua própria lâmpada. Da próxima vez que você vir uma lâmpada, você entenderá todo o seu processo.

Dentro da lâmpada
As lâmpadas de lava são dispositivos bastante simples, baseadas em princípios científicos básicos e compostos de poucos componentes. Elas devem ter:

  • um composto que forma as "bolhas" flutuantes;
  • um composto em que as bolhas flutuam;
  • uma lâmpada que ilumina e esquenta o vidro para que as bolhas se movam.

Para criar as bolhas flutuantes, os dois componentes na lâmpada de lava devem ser imersíveismutuamente insolúveis. Isto quer dizer que o líquido A não se dissolve no líquido B. Os dois não se misturam: você pode ver dois líquidos separados, um sobre o outro. ou


Imagem cedida por Melanie Tsoi - Stock.xchng

O clássico exemplo de compostos imersíveis são a água e o óleo. Se você preencher um vaso com óleo mineral e água, vai ver uma camada de água e uma camada de óleo sobre ela. Esta combinação de água e óleo no vaso tem um visual semelhante ao da lâmpada de lava com a luz desligada. Você pode ver as duas camadas separadas.

A coisa mais legal das lâmpadas de lava é que elas produzem bolhas com formatos variados que ficam se movimentando aleatoriamente. Para produzir este efeito, você precisa escolher os compostos cuidadosamente. No nosso frasco de óleo e água, a água fica na parte de baixo porque é muito mais densa do que o óleo. Isto quer dizer que um líquido com densidade maior empurra um líquido com densidade menor para cima (para mais informações, veja Como funcionam os balões de hélio).

Para que as bolhas flutuam, você precisa de duas substâncias com densidades semelhantes. Depois você precisa mudar a densidade de um dos componentes para que ele seja, às vezes, mais leve do que o outro componente (e flutue para o topo) e, às vezes, mais pesado (para que afunde). Como os compostos têm densidades semelhantes, as bolhas podem facilmente afundar e flutuar. Veremos como isso é possível na próxima seção.

Esquentando a lâmpada
A maneira mais comum de se mudar a densidade dos compostos é mudando a sua temperatura. O aquecimento de um composto ativa as suas moléculas, pois elas se afastam e o composto se torna menos denso. Se você já leu o artigo Como funcionam os termômetros, você sabe que aquecer a água causa a sua expansão. Quando você esfria o composto, aumenta a sua densidade.


Se você observar o interior de uma lâmpada desligada, vai ver um composto sólido de cera na parte inferior. O composto sólido é um pouco mais denso do que o líquido. Quando você liga a luz na base da lâmpada, veja o que acontece:

  • o sólido se transforma em líquido e se expande; dessa forma, ele fica menos denso do que o líquido que estava em volta;
  • uma bolha quente é menos densa e, por isso, vai para a parte superior da lâmpada;
  • como ele se afasta da fonte de calor, a bolha se esfria um pouco e se torna mais densa do que o líquido (mas não fica fria o suficiente para se transformar em sólido novamente);
  • a bolha afunda e, ao chegar perto da fonte de calor, esquenta e sobe novamente.

Esta idéia é muito simples, mas é difícil balancear todos os elementos (os compostos, a fonte de calor e o tamanho da lâmpada) para que as bolhas se movam constantemente. Na verdade, as empresas que produzem as lâmpadas guardam seus ingredientes a sete chaves. Alguns entusiastas de lâmpadas em movimento passam muito tempo tentando reproduzir os modelos comerciais.


By: Alberto Fernando

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Do que são feitos os adesivos que brilham no escuro ??????

Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfato de zinco. Quando o sulfato de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência. Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência. Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforescentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas. Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.

By: Leopoldo

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

' Chernobyl

A cidade fantasma potencialmente mais famosa do mundo é cidade de Chernobyl, na Ucrânia. Ela foi abandonada devido ao acidente nuclear ocorrido em 26 de abril de 1986. Na época, a Ucrânia fazia parte da União Soviética, que construiu uma central nuclear a 20 km da cidade de Chernobyl, que, ironicamente, significa "caminho negro" em ucraniano.
O acidente foi devido a um teste com o objetivo de observar o funcionamento do reator da usina a baixa energia. Os técnicos encarregados não seguiram as normas de segurança e o reator acabou se superaquecendo e, em decorrência disso, explodindo.
A explosão liberou uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente em uma extensão de aproximadamente 200 km² de solo europeu. O número de mortos até hoje é uma incógnita. Para a ONU foram quatro mil mortos, para a organização ambientalista Greenpeace foram cerca de cem mil e um estudo científico britânico avaliou entre trinta e sessenta mil mortos. Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente, sendo que alguns estão vivos até hoje.
O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.
Veja algumas fotos comoventes das ruínas de Chernobyl.

Aqui,um extinto parque de diversões:
A foto abaixo é a de uma escola.Observem a quantidade de máscaras no chão.Verdadeiramente assustador:


by: Anna Kárita

' Bomba Atômica

Einstein em 1939, admitiu que talvez fosse viável construir uma bomba atômica. Nas primícias da década de 40, dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontraram refugio nos Estado Unidos, onde continuaram a desenvolver pesquisas. Junto a eles estava o físico italiano Enrico Fermi, que em 1942, foram os primeiros cientistas a produzir uma reação atômica em cadeia.
Com isso começava a ser comprovada a teoria de Einstein, mas não se sabia como determinar o impacto de uma explosão dessa natureza. O temor que muitos tinham é de que a bomba pudesse explodir todo o planeta. Um grupo de cientistas, liderados por J. Robert Oppenheimer, conseguiram construir a bomba fissão, também conhecida por bomba atômica.
Os primeiros testes ocorreram na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México.
Após ter sido comprovado o poder da bomba, os americanos decidiram utiliza-la contra o Japão. O poder de destruição causado pelas bombas foi imenso, iniciando assim, a era nuclear.
Logo depois foi inventada a bomba de hidrogênio, testada em Bikini, chamada de bomba H, a qual se revelou cinco vezes mais destruidora do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Atualmente, o poder bélico está muito avançado, o homem está dominando as técnicas de destruição mais eficazes e precisas. O idealizador da bomba atômica, Einstein, tendo visto a tragédia provocada pela bomba, disse a seguinte frase: “Tudo havia mudado...menos o espirito humano”.

'by: Anna Kárita

Porque a água apaga o fogo? Qual é a explicação Quimica pra isto?



O fogo é uma reação química, onde um combustível une-se a um comburente, e gera calor, luz, e o resultado da reação entre combustível e comburente.

Jogar água no fogo apaga alguns incêndios, mas não todos. Normalmente, o que acontece é que a água separa o combustível do comburente, e também esfria a reação. Disto resulta que o fogo apaga. Veja que se a água apagar o fogo mas não conseguir esfriar muito, assim que toda a água evaporar, a alta temperatura fará com que o fogo reinicie expontaneamente.

By:Alberto Fernando "Beto"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008






Quimico Apaixonado...

...



> > --------------[carta química]
> > De um Químico apaixonado...> >

> > Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.> >

> > Querida Valência:> >

> > Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação>

> irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente>

> apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo. De antimônio posso lhe>

> assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma>

> vida estável.> >

> > Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de>

> mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio. Você estava em>

> um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre>

> nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos>

> elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe> telefonei,>

> mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente: "Proton, com> > quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio>

> muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou>

> nenhum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já>

> disse quimicasaria com você.> >

> > Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de>

> adição e não de substituição.> >

> > Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu>

> cobre e acredite níquel que digo, pois saiba que eu nunca agi de modo>

> estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um>

> avogrado e que me metais na cadeia.> >

> > Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de>

> separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras! Mesmo>

> sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se>

> isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva. Espero que você nãotenha>

> tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem>

> com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem>

> sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.> >

> > Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e>

> mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e>

> sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com quetudo>

> voltasse à normalidade inicial. Sem você minha vida teria uma densidade>

> desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Você é a luz que me>

> alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH>

maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-lhe de>

> devolver o meu disco da KCl.> >

> > Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas

> camadas.>

> Abrácidos do:>

> Marcelantânio
.