quarta-feira, 5 de novembro de 2008






Quimico Apaixonado...

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> > --------------[carta química]
> > De um Químico apaixonado...> >

> > Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.> >

> > Querida Valência:> >

> > Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação>

> irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente>

> apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo. De antimônio posso lhe>

> assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma>

> vida estável.> >

> > Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de>

> mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio. Você estava em>

> um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre>

> nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos>

> elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe> telefonei,>

> mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente: "Proton, com> > quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio>

> muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou>

> nenhum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já>

> disse quimicasaria com você.> >

> > Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de>

> adição e não de substituição.> >

> > Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu>

> cobre e acredite níquel que digo, pois saiba que eu nunca agi de modo>

> estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um>

> avogrado e que me metais na cadeia.> >

> > Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de>

> separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras! Mesmo>

> sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se>

> isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva. Espero que você nãotenha>

> tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem>

> com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem>

> sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.> >

> > Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e>

> mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e>

> sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com quetudo>

> voltasse à normalidade inicial. Sem você minha vida teria uma densidade>

> desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Você é a luz que me>

> alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH>

maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-lhe de>

> devolver o meu disco da KCl.> >

> > Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas

> camadas.>

> Abrácidos do:>

> Marcelantânio
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